No dia 25 de Dezembro, Dia de Natal, é celebrado o nascimento de Jesus Cristo, em todos os países de tradição cristã, como é o nosso caso. Acredita-se que seja assim desde o Século IV d.C., através do Papa Júlio I. O Natal é uma festa celebrada colectivamente, marcada pela confraternização em família e pela partilha de afecto. A montagem de presépios e árvores de Natal e a oferta e/ou troca de presentes, típica dessa época, mostra a natureza social das pessoas irem ao encontro do outro para celebrar, simbolizando o desejo de se perpetuarem os valores como a união, a fraternidade e a renovação do próprio laço familiar. A cultura do Natal nos remete à ideia de família reunida, e os próprios valores propagados nessa época, como o amor, a solidariedade, a tolerância e o reforço a convivência familiar.
Nesta data é prestada uma homenagem ao Fiéis Defuntos ou aos homens e mulheres falecidos, representando ao mundo cristão, um momento de lembrança e de respeito merecidos a todos quantos deixaram de fazer parte do mundo dos vivos. No dia 2 de Novembro de 998 (DC), o monge beneditino Odilo (ou Odilon) de Cluny, uma das maiores lideranças católicas na época, instituiu que todos os seus liderados rezassem pelos mortos, a partir daí a data se popularizou e se tornou para o mundo cristão o dia dos Finados.
Celebra-se o dia da mulher angolana, em reconhecimento ao seu papel desempenhado na luta de resistência do povo angolano contra a ocupação colonial portuguesa, papel este representado por figuras que tiveram seus nomes para sempre escritos nos anais da história angolana, tal como, Deolinda Rodrigues, Irene Cohen, Engrácia dos Santos e Lucrécia Paim, para citar algumas. A efeméride é celebrada a 2 de Março, em homenagem a estas mesmas mulheres que lutaram pela independência do País e que supostamente foram capturadas numa emboscada armada e mortas, em 1968, no norte de Angola.
Data que homenageia as vítimas do massacre da Baixa de Cassanje, na província de Malanje, em 1961, onde teve inicio uma revolta dos trabalhadores da antiga Cotonang, sendo este considerado o primeiro movimento de contestação ao domínio colonial português.